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Life is Strange: criador do jogo queria universo compartilhado, mas empresa negou

Diretor de Life is Strange expressou seu anseio por expandir os jogos da série

Chloe Price e Max Caulfield - Foto: Reprodução / Dontnod Entertainment / Square Enix
Chloe Price e Max Caulfield - Foto: Reprodução / Dontnod Entertainment / Square Enix

Redação Publicado em 22/01/2024, às 16h01

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Em uma entrevista, Michel Koch, o diretor de Life is Strange na Dontnod Entertainment, expressou seu anseio por expandir os jogos da série para formar um universo mais abrangente. Contudo, salientou que a empresa Square Enix, a detentora da propriedade intelectual, não concedeu pleno controle sobre a concepção dos jogos, restringindo a capacidade do estúdio de estabelecer conexões intricadas e sequências entre eles.

O inaugural Life is Strange angariou uma audiência de mais de 20 milhões de jogadores, entretanto, Koch reconheceu que, inicialmente, não planejava uma continuação para o jogo. A complicação em ampliar a narrativa decorreu do fato de que o game foi concebido como uma entidade independente. No entanto, em virtude do sucesso, a Square Enix requisitou uma sequência, culminando em Life is Strange 2 e na introdução de conexões intrigantes com o universo original.

Mesmo desejando ampliar o universo da série, Koch destacou a necessidade de um controle mais abrangente sobre os projetos, uma prerrogativa não concedida pela Square Enix, detentora da propriedade intelectual. Ele expressou o anseio por maior autonomia na exploração de tramas narrativas e desdobramentos intricados entre os jogos, ao mesmo tempo em que reconheceu a gratidão pela oportunidade proporcionada pela editora, cuja ausência impossibilitaria a existência de Life is Strange.

No momento, a DontNod está engajada no processo de criação de Lost Records: Bloom & Rage, um jogo que se propõe a estabelecer a base para um potencial universo expandido. Koch aspira construir a narrativa abrangente que sempre almejou para Life is Strange, agora desfrutando de total liberdade criativa para ampliar a complexidade da trama e suas interconexões.

Mesmo com o respaldo da Square Enix, Koch revelou que a empresa possuía suas próprias iniciativas para a propriedade intelectual, envolvendo a contratação de escritores para produzir histórias em quadrinhos (HQs) e a formulação de estratégias para ampliar o universo do jogo. Agora, resta aguardar para ver se o próximo jogo da Dontnod, com sua visão mais independente e expansiva, conseguirá alcançar o mesmo impacto envolvente da franquia, especialmente o apelo emocional do título inaugural com Max e Chloe.